Nosso 1o couchsurfing

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Dia 15/03 passamos pela primeira experiência de couchsurfing. Procurando um modo de baratear a viagem, já que o dólar esta nas alturas, mas nada que se possa reclamar muito pois para os africanos da África do Sul e Namíbia a relação é de U$ 1 para 12 RANDS/Namibian Dólar. Resolvemos seguir o conselho de alguns amigos viajantes, completar o perfil iniciado em agosto  de 2014 e “partir para o sofá”. Bem, escrevemos nosso destino no campo de busca e demos tiro para todos os lados. Mas havia lá a foto de uma senhora segurando um livro e o perfil parecia legal e mandamos um pedido de estadia. E não foi que ela simpatizou com o casal aqui e nos aceitou? Na verdade, eu ainda desconfio que ela  tenha nos escolhido por termos a idade dos filhos dela, aí sabe como é, rolou um empatia. Não posso negar que a experiência foi única, marcante. Para começar porque no dia seguinte seria o aniversário de 32 anos do Léo e depois porque a senhorinha era visivilmente muito ativa e super disposta a interagir. Na concepção dela, erámos hóspedes como parentes na casa dela. Enquanto estivemos lá ela praticamente não nos deixou pagar nem gastar com nada, o que foi ótimo diga-se de passagem. Janta, café da manhã, chá das cinco, tudo por conta dela. Apenas no almoço de aniversário do Léo fomos em um restaurante para comemorar. Além de nos buscar na chegada e nos levar na estação ao irmos embora às 6 da manhã, ela ofereceu toalhas de banho, saquinhos de chá para levarmos na viagem e as folhas de algumas plantas de que eu mais gostei do jardim dela.

Sem mencionar que a casa era em estilo Vitoriana construída em 1907 e cheia de detalhes. Porcelanas, chapéus, livros, louças, vasos, móveis, cristaleiras, enfim, estávamos em uma cápsula do tempo e sendo recebidos por uma lady, uma senhora com a idade de nossas mães, que leu tudo sobre o Brasil antes da nossa chegada. E que a única foma de retribuir que eu encontrei, além de passar horas conversando, no jardim aprendendo sobre as plantas dela e ajudando na cozinha foi fazer um belo de um brigadeiro para adoçar um pouquinho mais esta senhorinha fofa que caiu de paraquedas em nossa viagem ou que nós caímos de paraquedas no “sofá” dela.

E para terminar a história, olha que legal o que ela escreveu sobre nós no site do couchsurfing:

“Que prazer foi hospedar a Dani e o seu marido Leo! Nos conectamos logo no momento que nos conhecemos na rodoviária. Junto com o meu filho Eon, compartilhamos informações sobre o Brasil e a África do Sul…e descobrimos que há muitas coisas parecidas acontecendo em nossos países. Foi triste vê-los partir. Desejo a eles tudo de bom em sua viagem de volta ao mundo. Trudie”

Trudie, obrigada à você. Por mais uma vez nos fazer acreditar que existam mais pessoas boas, generosas e desapegadas neste mundo do que a gente imagina 🙂

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Trudie e Dani fazendo panquecas na cozinha da casa Vitoriana 😉

 

Postado por Dani Nalin

A Dani quer trilhar o melhor caminho (Better Way) com as próprias pernas e ver o mundo com os próprios olhos.

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