Israel
Se no Egito tínhamos de expectativa em relação a história da humanidade, em Israel e Palestina a levada era outra. A levada seria mais viva, mais intensa e mais atual. Quando pensamos em Israel e Palestina a primeira coisa que vem em nossas mentes é TRETA. E a treta ali é antiga. Nós optamos por ficar 15 dias em Israel pois sabíamos que seria um tempo ideal para entender como é viver em um dos países mais polêmicos do nosso tempo. O Estado de Israel foi criado em 1948 e foi reconhecido pelas Nações Unidas em 1949. Caso queira entender melhor, aconselho a clicar aqui. Fomos para Israel já sabendo de algumas experiências, digamos assim, não muito amigáveis que outros viajantes brasileiros tiveram e quando você chega a Israel, vindo do Egito, que foi o nosso caso, vimos que questões militares e de proteção são assuntos sérios aqui. Todo o israelense serve ao exército e não se estranha de ver adolescentes, meninos ou meninas, carregado um fuzil na rua. Nossa vivência em Israel teve um lado bem curioso, no sentido de interagir com locais e entender o seu ponto de vista. E assim fizemos de algumas maneiras. Em Jerusalém fizemos Airbnb e em Tel Aviv e Haifa fizemos couchsurfing. Tivemos contato com israelenses. Do lado Palestino, o único contato foi com o motorista de táxi. E aproveitamos para também entender o seu lado e principalmente como esta a situação na Palestina. Entre opiniões, boicotes, extremismo, divergências religiosas e outros detalhes, exploramos Israel. Nosso relato está aí.
Eilat
Saímos do Egito sentido Israel. Estávamos na região do Sinai, onde já foi território Israelense um tempo atrás e onde já foi palco de disputas entre o Egito e Israel. Atualmente a região sofre um pouco com a falta de turistas israelenses que vinham passar as férias na parte egípcia do mar Vermelho, que por sinal é bem mais interessante que o lado Israelense. Na saída do Egito, sentimos um certo alívio de deixar o país, mais a Dani, que não teria que aguentar mais o desrespeito dos homens perante ela. Na fronteira, até que foi rápido. A mulher da fronteira fez algumas perguntas de rotina e até quis “encrencar” com os vários carimbos da Argentina em meu passaporte (a Argentina tem uma fama anti-semita, descobri isso depois). Perguntas respondidas, estávamos no Estado de Israel. Já de cara a mudança. Tudo no lugar, mais limpo e estruturado. Impressionante. Chegamos em Eilat, nossa primeira cidade. Eilat seria apenas uma cidade transitória, já que iríamos para a Jordânia, porém tivemos que mudar nossos planos. A moeda na Jordânia é absurdamente cara, coisa quase beirando 1 Dinar Jordanianos para 5 Reais. Fizemos umas continhas e decidimos que não iríamos ficar os 7 dias na Jordânia. Decidimos apenas visitar Petra (em outro post vamos falar sobre a experiência em Petra). Eilat é uma cidade litorânea daquelas bem badaladas. Com um calçadão onde as pessoas ficam na pequena faixa de areia, é mais uma praia para ver e ser visto. Balada rola pesado. E já percebemos que Israel não seria um país barato. Ficamos em um hostel e pagamos algo em torno de R$ 130,00 para nós dois. Absurdo. Enfim, estávamos lá e teríamos que lidar com a moeda. Fizemos a nossa parte, economizando em não jantando fora, comprando comida para cozinhar. Ficamos 3 dias e apenas passeamos pela praia.
Jerusalém
Decidimos fazer um roteiro que desse uma boa visão de Israel e acabamos escolhendo as cidades chaves do país. Saímos de Eilat e fomos rumo a capital de Israel, Jerusalém. No meio da caminho fica o mar Morto, porém decidimos ir até Jerusalém e depois visitar o mar morto, coisas de logística. O transporte rodoviário em Israel é monopolizado, porém é bem bom. No caminho vimos o mar Morto da janela do ônibus. Jerusalém é a capital mais famosa em termos religiosos. É nela que residem lugares sagrados para as 3 religiões: o Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo. Jerusalém é impressionante. A chegada na cidade é algo bem marcante, você já avista o muro que divide o território Palestino de Israel, ali já de cara. Já passa do lado dos muros da cidade Antiga (Old City), lugar onde muçulmanos, judeus e cristãos convivem em paz militar, paz religiosa, acho que não. E chega na rodoviária onde tem contato com um monte de adolescente carregando seus fuzis voltando ou indo para as suas casas. Em Jerusalém optamos por fazer um Airbnb, as opções de hotel e hostel estavam bem caras e fazendo Airbnb pelo menos pouparíamos na comida. O apê era bem localizado e fizemos tudo a pé. Rodamos bastante a cidade. No fim do dia, fomos dar uma passeada para reconhecer o bairro e fomos em um jardim com um redemoinho no alto de um morro onde dava para ter uma vista bem legal da cidade. No caminho vimos várias plantações de alecrim, a Dani já fez uma “colheita” para usarmos de tempero em nossas refeições. No dia seguinte, fomos para a cidade Antiga e decidimos fazer sem pressa. Dividimos a nossa visita em 2 dias, fizemos toda a cidade com calma. Em cada visita usamos um aplicativo que funcionava como guia turístico, muito bom por sinal, já que os guias locais cobram uma boa grana para tours. No primeiro dia decidimos conhecer a parte Armênia da cidade antiga que ficam as igrejas do cristianismo armênio. A cidade antiga possui suas ruelas bem características e se perder ali é bem fácil. Fizemos a parte armênia pela manhã e em relação com as outras 3 áreas (Judaica, Árabe e Cristã) não da nem para comparar. Um detalhe que me chamou a atenção foram os banners espalhados pelo bairro em “comemoração” ao centenário ao genocídio armênio feito pelo império Otomano. Genocídio que até hoje não foi reconhecido por várias nações do mundo bem como a O.N.U. Na sequência fomos visitar o bairro Judeu. O bairro judeu é fantástico, com o resgate das tradições judaicas podemos ver judeus ortodoxos vivendo dentro da cidade antiga e tentando perpetuar hábitos tradicionais. O senso de comunidade dos judeus é o que torna esse bairro fantástico, na minha opinião. Construir uma cidade palco de disputas e ainda preservar as tradições judaicas é algo de se admirar. Fizemos o roteiro do aplicativo que explica os surgimentos das sinagogas mais antigas da cidade. As sinagogas que foram transformadas em mesquitas em tempos de domínio árabe, as construções romanas dos tempos de domínio do império Romano em Jerusalém e claro, o muro das lamentações, o lugar mais importante para os judeus. O roteiro termina no muro e estar ali no entardecer e poder colocar um pedido no muro (mesmo não sendo da religião) foi muito especial. Eu e a Dani fizemos nossos pedidos, cada um do seu lado do muro. No dia seguinte, começamos visitando o lado árabe, chegamos um pouco cedo para evitar fila de entrada, a qual não havia. Fomos direto para o Domo da Rocha, local onde segundo o Alcorão, o profeta Maomé ascendeu aos céus. Eu cometi uma gafe enorme, fui de bermuda para entrar no Domo da Rocha e claro, não pude entrar. A religião islâmica não permite que os homens andem sem calça, vacilo. Sem problemas, a Dani representou o Better Way e foi conhecer a parte externa do lugar, já que para entrar na mesquita você precisa ser muçulmano. Ela curtiu bastante. Eu acabei ficando esperando a Dani no portão de saída do local. E vi uma cena que não foi nada legal. Lembra que eu coloquei que não havia paz religiosa entre judeus e muçulmanos ? Pois é, na minha frente um grupo de 4 judeus entrou no Domo da Rocha (seja lá por que razão) e logo antes da saída do grupo eu comecei ouvir gritos, eram gritos de mulheres muçulmanas, certamente deveriam estar dizendo algo como que “vão embora. Aqui não é o seu lugar.” Até ai, cada um no seu direito. O que mais me chocou foi que mesmo aos gritos e a pedidos dos policiais judeus que fazem a guarda de toda a cidade, o grupo ainda quis fazer uma celebração/ cântico na frente do portão, uma falta de respeito. Ali eu percebi que a treta never gonna end. Algum tempo depois a Dani me encontrou, ela estava com um olhar assustado quando me viu, já pensei, deu merda. Ela me contou que se perdeu e ficou um bom tempo tentando achar a saída correta, inclusive voltou para dentro do Domo da Rocha para fazer o caminho novamente. Tadinha, acalmei ela. Fomos passear no mercado árabe que tem na cidade antiga, e para quem recém veio do Egito, classificamos aquilo como o “Epcot Center religioso”, uma brincadeira, é claro. O mercado é bem parecido com o que vimos no Egito, mas não é tão impactante quanto lá. Na parte da tarde fomos conhecer o lado Cristão. Aqui a história é mais visível para nós que viemos de um país cristão. Não somos praticantes da religião, mas estar ali, onde Jesus teve a sua passagem teve um aspecto bem emotivo. Fizemos a via dolorosa toda, esse é o caminho que Jesus fez antes de ser crucificado pelos romanos. Com vários locais com bastante significado, vimos ao longo do caminho outros grupos de cristãos fazendo. A via dolorosa termina na igreja do Santo Sepulcro, onde Jesus foi crucificado, enterrado e ascendeu aos céu. Muitos devotos enchem a igreja. Várias filas para tocar no local onde Jesus foi crucificado, deitou após ser tirado da cruz e onde foi enterrado. A igreja é bem no estilo católico, muito ouro, muito simbolismo e muitas imagens. Em nosso último dia em Jerusalém fomos visitar o museu Yad Vashem, também conhecido pelo Museu do Holocausto. É um museu impressionante. Não vou entrar em muitos detalhes para não estragar a visita de quem for, mas garanto que esse museu resgata ou tenta resgatar a história do povo judeu e como as atrocidades feitas pelo regime Nazista afetou o seu povo. Os objetos que compõem o museu são de um simbolismo impressionante. A Dani ficou bastante emocionada. A experiência é forte. Fim do dia fomos ao mercado Mahane Yehuda Market, um mercadão que vende várias coisas boas, frutas, cervejas artesanais, sucos de frutas naturais e o famoso doce Halva (uma espécie de pasta de gergelim com algumas nuts no meio, uma delícia). Fim da nossa estadia na cidade. Saímos dela compreendendo algumas coisas que aconteceram e acontecerão ao longo dos próximos anos.
Ein Bokek – Mar Morto
Fomos e boiamos. =)
Belém
Se a nossa ida a Israel já foi cercada com um pouco de tensão, imagina a nossa ida a Palestina! É sério, é “tenso”. Nada vai acontecer, mas a visita é apreensiva. Se lembrarmos, no ano de 2014 Israel e Palestina (Gaza) estavam em guerra, sacou? Fomos visitar Belém, a cidade palestina mais próxima e de fácil acesso vindo de Jerusalém. Pegamos um ônibus no portão do bairro árabe e fomos direto para Belém, 40 minutos estávamos em território Palestino. Desembarcamos e já notamos a diferença. A influência árabe já nos faz voltar ao Egito, sujeira na rua, meio bagunçado e negociação. Descemos e já sabíamos que não teríamos muito tempo. Negociamos um táxi para nos levar na igreja da Virgem Maria, onde Maria deu a luz ao menino Jesus. A igreja estava em reforma mas as a visita valeu a pena só por conversar com o taxista. Ele comentou que viver atrás dos muros não é fácil. O boicote é bem complicado e no caso dele que depende do turismo, pior ainda. Ele comentou que os turistas vão e voltam em um ônibus. Mal gastam dinheiro na Palestina. E nós vimos isso. Excursões de russos só descendo na igreja e voltando para os seus ônibus. Ser palestino ali deve ser difícil. O boicote israelense é pesado do mesmo jeito. Aproveitamos para visitar os famosos grafites do artista Banksy, que usou a palestina para fazer os seus grafites mais emblemáticos em relação ao muro e a guerra entre as partes. O muro, o que falar desse que é considerado a maior galeria de grafite ao céu aberto do mundo? Já teve grafites dos mais prestigiados grafiteiros do mundo, já teve um dos líderes do Pink Floyd (Roger Waters) grafitando uma parte da letra The Wall e tantos outros artistas que expressam ou expressaram sua mensagem. Um muro que assusta quem o vê pela primeira vez, mas que, observando os palestinos convivendo com ele na frente deles, até aparece despercebido. O muro é gigante e alto. Esse muro foi criado para previnir os ataques dos radicais, depois dê uma procurada no youtube, se tiver estômago. Fizemos nosso “tour” com o taxista e estava na hora de voltar para Jerusalém. Se segure, porque agora vem a parte tensa que escrevi lá no começo. Para sair do West Bank (como é chamado essa parte da Palestina) é preciso passar pelo check-point dos militares israelense. O detalhe é que aquele dia era a primeira sexta-feira do Ramadã, mês importantíssimo para os muçulmanos e além disso, sexta- feira é o dia do Sabbat dos judeus. Ou seja, todo mundo estava indo em direção à Jerusalém, na cidade antiga. E nós nem havíamos nos tocado disso. Foi como uma passeata silenciosa. Parecia que toda a população da Palestina estava caminhando lado a lado rumo ao check-point militar e nós no meio da galera. Homens de um lado, mulheres do outro. Me separei da Dani. No meu lado, tinha bastante gente, e já começou a aglomeração. Milico israelense fazendo aquele filtro de cima de uma bancada e já colocando alguns palestinos na primeira revista, logo de cara. Parte um vencida, agora entramos num corredor, tipo câmera de gás (lembra?), tudo filmado, entramos numa sala que teoricamente teria uma revista, não teve, teve só detector de metal. Próxima parada, apresentar passaporte para uma adolescente israelense. Mais um corredor, e pronto, estávamos de volta a Israel. Para mim, foi uma das experiências mais indesejadas que já vivi, agora meu amigo, imagina para um palestino que vive aquilo ali. Que faz essa travessia quase todo o dia para trabalhar ou para rezar nos finais de semana. Pensou? Vale a reflexão. Nós estamos convivendo com o povo árabe e com a religião muçulmana desde a África e aquilo que passa na TV não representam um povo/ religião. Aquilo que passa na TV representa uma minoria que não entendeu que o seu fanatismo religioso é estúpido. E as pessoas que fazem qualquer tipo de extremismo são pessoas estúpidas. O povo palestino, não pode ser diminuído a uma minoria estúpida.
Haifa
De Jerusalém seguimos para Haifa, no norte de Israel. Antes de ir para a cidade a Dani já tinha esquematizado um couchsurfing com um local, porém ele poderia nos receber apenas no dia seguinte. Beleza, fomos para Haifa em pleno Sabbath (em Israel o final de semana começa na sexta-feira ao entardecer e vai até o entardecer do Sábado). Para nossa surpresa, quando chegamos em Haifa, uma mulher nos abordou perguntando se éramos brasileiros? Olhamos com uma cara de espanto e falamos que sim. Pois bem, ela era quem tinha declinado em um dos convites para ficarmos em sua casa, porém ela nos falou que poderíamos ficar na casa deles, eles mudaram de planos. Para nós, foi ótimo. Já iríamos ter que procurar um hostel mesmo. Fomos para a casa deste casal de israelenses e passamos a noite lá. Ela era guia turística e ele estudante. Eles moravam em um bom bairro de Haifa. Jantamos na casa deles e tivemos a oportunidade de conversar sobre como é a vida em Israel. Eles não eram tão religiosos assim, eram como nós, tinha a religião como algo do país mas não a seguiam. Interagimos perguntando coisas da rotina deles. No dia seguinte, por indicação deles, fizemos uma trilha que levava até a praia de Haifa. A trilha é uma maneira interessante de explorar os morros da cidade. Chegamos na praia, e como era “domingo” estava bem cheia. Ficamos o dia todo nela. Descansamos, ficamos observando as pessoas. No fim do dia, decidimos voltar pela mesma trilha morro acima. Foi uma caminhada pesada, mas foi bacana. No fim do dia fomos para a casa do outro host, o que realmente tínhamos combinado de ficar hospedado. Por sorte, o apartamento deste novo host era do lado da casa deste casal. Fomos a pé. Novamente encontramos um casal jovem, ambos formados em computação, ele trabalhava na Intel e ela trabalhava na Apple. Em Haifa é um polo de empresas tech. A experiência aqui foi mais rica. Ficamos com eles 3 dias. Em uma noite eu e a Dani cozinhamos para eles, em outra eles cozinharam para nós. Claro, a Dani apelou para o brigadeiro para ganhar a clientela dela. Na noite que eles cozinharam para nós, eles fizeram um prato típico, o Shak Shok, uma mistura de ovos cozidos num molho de tomate que você come com pão, dando aquela famosa molhada no pão com o molho. Eu adorei. Neste dia eu e a Dani entendemos de verdade como funciona a treta e as guerras e porque da posição de Israel frente a tudo. Foi muito rico a troca. No dia seguinte visitamos o Bahai Garden, um lindo jardim que é conservado pela religião Bahai. A vista do mar, do topo do jardim, é linda. E quando você olha com todas aquelas flores impecáveis, fica ainda mais bonito.
Tel Aviv
Tel Aviv seria a nossa última cidade em Israel. Tel Aviv é considerada o “Rio de Janeiro” dos israelis. Praias bacanas e agitadas, muita balada forte e gente jovem. Nós chegamos na cidade e ficamos em um couchsurfing em um bairro um pouco afastado. Nos próximos dois dias caminhamos pacas, viu. Fomos caminhando sem muita pretensão e acabamos conhecendo uma parte bem bacana da cidade, mais moderna. Aproveitamos o dia para comemorar nosso aniversário de casamento, completamos 3 anos de casado e jantamos em um restaurante bem bom. Viva =). Nos outros dias passeamos pela cidade e decidimos ir para Jaffa, onde recebemos a indicação de um mochileiro que conhecemos num grupo de brasileiros que estão viajando o mundo, o Yan. Em Jaffa ficamos em um hostel bem no meio da principal atração do local, um mercado de rua que vende de tudo, coisas velhas, lojinhas e restaurantes modernos. O hostel era muito legal, a cozinha ficava no roof top e como estava calor deu para fazer jantas e bater papo com o Yan. Num dia aproveitamos para conhecer o mercado de Jaffa e a tarde fomos pegar uma praia, fomos numa praia da região. O mar estava agitado, mas deu para dar um mergulho. Em nossa última noite em Tel Aviv teve uma noite especial, a White Night, na qual a cidade fica cheia de eventos em vários bairros da cidade durante toda a noite e no nosso bairro foi muito legal, teve bandas de blues na rua, trio de cantores com violão e até uma escola de samba fazendo um batuque, foi muito bacana. Fim de nossa jornada em Israel. Acordamos 4 da matina para pegar o vôo para Istambul na Turquia. No aeroporto nossa entrevista de despedida foi tranquila, ficamos sabendo depois que o nosso amigo Yan ficou 3 horas contando a sua história para mais de 4 pessoas diferentes. Uma investigação quase que desnecessária já que ele estava saindo do país e não representava mais uma “ameaça” ao estado. Não sabemos ao certo o porque destas atitudes, só sei que para a imagem de Israel perante os turista não ajuda, viu. Conseguimos entender algumas coisas deste país, mas alguns fatos ficaram em aberto. Fica para uma próxima vez, quem sabe. Shalom.
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